Vaga de calor na Austrália
Para além de se lamentar a perda de vidas humanas (30 mortes), lamenta-se uma vez mais que a histeria do “global warming” retire o discernimento racional para se diagnosticar correctamente esta vaga de calor na Austrália.
Vá lá que a TSF, pelo menos por ora, relatou o acontecimento de modo isento sem entrar na demagogia típica dos alarmistas que se aproveitam destes fenómenos para lançarem as suas nuvens de fumo com a tradicional ladainha.
Mas um sítio web de origem brasileira que foi facultado por um leitor demonstra o baixo nível de competência das autoridades australianas.
Nesse sítio lê-se: “A onda de calor que vem provocando transtornos no sul da Austrália é um sinal das mudanças [alterações] climáticas globais, disse na quinta-feira o ministro encarregado do tema.” Foram palavras pronunciadas por um ministro [das Alterações Climáticas] do governo australiano.
O sítio web brasileiro acrescenta, como sendo dito pelo ministro australiano: “Tudo isso é consistente com a mudança climática, e tudo isso é consistente com o que os cientistas nos disseram que iria acontecer.”
Mais disse o ministro Penny Wong: “… os cientistas já vinham alertando para esse tipo de onda de calor, que começou na quarta-feira.” Na Austrália, como noutros países, existe um Ministério para as Alterações Climáticas… com ministros que dizem estas barbaridades.
Mas a origem deste trágico acontecimento, por estranho que pareça, é exactamente a mesma das vagas de frio do Hemisfério Norte: o arrefecimento acentuado do Antárctico e do Árctico, respectivamente, e a consequente ejecção de anticiclones móveis polares (AMP) muito potentes.
Em qualquer dos casos, e como frequentemente acontece, existe a possibilidade de vários AMP se aglutinarem e darem origem a uma estabilidade anticiclónica. Nessas circunstâncias duas situações se podem verificar.
Numa primeira situação, se o solo se encontra muito aquecido, como acontece no Verão, devido a uma maior incidência de radiação solar, a dificuldade de ascensão do ar quente devido à alta pressão das camadas de ar da aglutinação anticiclónica estacionada sobre a região, ainda que se trate de ar frio oriundo do Pólo, provoca um efeito de aquecimento, aí sim, semelhante ao de uma estufa que impede a convecção do ar. A vaga, ou onda, de calor é a consequência mais certa. É o que está a acontecer na Austrália.
Numa segunda situação, se o solo se encontra muito arrefecido, como acontece no Inverno, devido a uma menor incidência de radiação solar, a permanência do ar frio da aglutinação anticiclónica estacionada sobre a região vem agravar a situação, podendo conduzir a uma vaga de frio. É o que tem estado a acontecer na generalidade do Hemisfério Norte.
Mais factores intervêm nas ondas de calor e nas vagas de frio. Mas, de certeza, o efeito de estufa antropogénico não é um deles.
A luminosidade e a nebulosidade são importantes para, respectivamente, as ondas de calor (mesmo no Inverno) e as vagas de frio. Aquela facilita o aquecimento das camadas baixas do ar atmosférico e esta dificulta-o, para iguais pressões atmosféricas.
Fontes: TSF, Sítio Web.
Vá lá que a TSF, pelo menos por ora, relatou o acontecimento de modo isento sem entrar na demagogia típica dos alarmistas que se aproveitam destes fenómenos para lançarem as suas nuvens de fumo com a tradicional ladainha.
Mas um sítio web de origem brasileira que foi facultado por um leitor demonstra o baixo nível de competência das autoridades australianas.
Nesse sítio lê-se: “A onda de calor que vem provocando transtornos no sul da Austrália é um sinal das mudanças [alterações] climáticas globais, disse na quinta-feira o ministro encarregado do tema.” Foram palavras pronunciadas por um ministro [das Alterações Climáticas] do governo australiano.
O sítio web brasileiro acrescenta, como sendo dito pelo ministro australiano: “Tudo isso é consistente com a mudança climática, e tudo isso é consistente com o que os cientistas nos disseram que iria acontecer.”
Mais disse o ministro Penny Wong: “… os cientistas já vinham alertando para esse tipo de onda de calor, que começou na quarta-feira.” Na Austrália, como noutros países, existe um Ministério para as Alterações Climáticas… com ministros que dizem estas barbaridades.
Mas a origem deste trágico acontecimento, por estranho que pareça, é exactamente a mesma das vagas de frio do Hemisfério Norte: o arrefecimento acentuado do Antárctico e do Árctico, respectivamente, e a consequente ejecção de anticiclones móveis polares (AMP) muito potentes.
Em qualquer dos casos, e como frequentemente acontece, existe a possibilidade de vários AMP se aglutinarem e darem origem a uma estabilidade anticiclónica. Nessas circunstâncias duas situações se podem verificar.
Numa primeira situação, se o solo se encontra muito aquecido, como acontece no Verão, devido a uma maior incidência de radiação solar, a dificuldade de ascensão do ar quente devido à alta pressão das camadas de ar da aglutinação anticiclónica estacionada sobre a região, ainda que se trate de ar frio oriundo do Pólo, provoca um efeito de aquecimento, aí sim, semelhante ao de uma estufa que impede a convecção do ar. A vaga, ou onda, de calor é a consequência mais certa. É o que está a acontecer na Austrália.
Numa segunda situação, se o solo se encontra muito arrefecido, como acontece no Inverno, devido a uma menor incidência de radiação solar, a permanência do ar frio da aglutinação anticiclónica estacionada sobre a região vem agravar a situação, podendo conduzir a uma vaga de frio. É o que tem estado a acontecer na generalidade do Hemisfério Norte.
Mais factores intervêm nas ondas de calor e nas vagas de frio. Mas, de certeza, o efeito de estufa antropogénico não é um deles.
A luminosidade e a nebulosidade são importantes para, respectivamente, as ondas de calor (mesmo no Inverno) e as vagas de frio. Aquela facilita o aquecimento das camadas baixas do ar atmosférico e esta dificulta-o, para iguais pressões atmosféricas.
Fontes: TSF, Sítio Web.
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