Como vai o Árctico?
(Actualizado no dia 26 de Dezembro de 2008)
Vai bem e recomenda-se. A violência das massas de ar frio, exportadas pelo Árctico, perfeitamente organizadas nos já nossos conhecidos anticiclones móveis polares (AMP), serviria para confirmar que o Árctico vai mesmo bem. Que o digam os habitantes do Hemisfério Norte, desde Outubro p.p.
Mas todos nós gostamos de ver para crer, como São Tomé. É assim que descortinamos do lado esquerdo da Fig. 146 a área de mar gelado e do lado direito a espessura desse gelo. Tanto num caso como noutro, a situação é igual à da mesma data do ano passado (mesmos quilómetros quadrados e espessura quase a 100% em grande parte do gelo).
No entanto, curiosamente, durante a avalanche de AMP que atingiu a América do Norte, especialmente do lado do Atlântico, a área de gelo diminuiu entre 16 e 20 de Dezembro, embora com oscilações, como mostra o seguinte quadro de valores:
11 731 563 km2 (16 de Dezembro)
11 703 594 km2 (17 de Dezembro)
11 687 969 km2 (18 de Dezembro)
11 706 719 km2 (19 de Dezembro)
11 702 344 km2 (20 de Dezembro).
Significa isto que não é a extensão de mar gelado o parâmetro determinante na formação dos AMP.
Na Fig. 146 está acrescentado um triângulo e uma elipse nas regiões de nascimento dos AMP. São essas as regiões que determinam a dinâmica do tempo e do clima do Hemisfério Norte. No triângulo do Árctico propriamente dito e na elipse da Gronelândia são as temperaturas que marcam a intensidade e a frequência da génese dos AMP.
Quem se atreve a visitar agora estas regiões? Humberto Rosa, actual secretário de Estado do Ambiente? Durão Barroso e o seu séquito de profetas da desgraça da União Europeia? James Earl Hansen e Gavin Schmidt? Os dirigentes do IPCC e os da Organização Mundial de Meteorologia?
Deixem a Natureza trabalhar. Ela está a dar enormes lições de como funciona o sistema climático. As observações mais apertadas têm apenas 30 anos. E o que são 30 anos na vida do nosso planeta? Aprendamos com elas…
Vai bem e recomenda-se. A violência das massas de ar frio, exportadas pelo Árctico, perfeitamente organizadas nos já nossos conhecidos anticiclones móveis polares (AMP), serviria para confirmar que o Árctico vai mesmo bem. Que o digam os habitantes do Hemisfério Norte, desde Outubro p.p.
Mas todos nós gostamos de ver para crer, como São Tomé. É assim que descortinamos do lado esquerdo da Fig. 146 a área de mar gelado e do lado direito a espessura desse gelo. Tanto num caso como noutro, a situação é igual à da mesma data do ano passado (mesmos quilómetros quadrados e espessura quase a 100% em grande parte do gelo).
No entanto, curiosamente, durante a avalanche de AMP que atingiu a América do Norte, especialmente do lado do Atlântico, a área de gelo diminuiu entre 16 e 20 de Dezembro, embora com oscilações, como mostra o seguinte quadro de valores:
11 731 563 km2 (16 de Dezembro)
11 703 594 km2 (17 de Dezembro)
11 687 969 km2 (18 de Dezembro)
11 706 719 km2 (19 de Dezembro)
11 702 344 km2 (20 de Dezembro).
Significa isto que não é a extensão de mar gelado o parâmetro determinante na formação dos AMP.
Na Fig. 146 está acrescentado um triângulo e uma elipse nas regiões de nascimento dos AMP. São essas as regiões que determinam a dinâmica do tempo e do clima do Hemisfério Norte. No triângulo do Árctico propriamente dito e na elipse da Gronelândia são as temperaturas que marcam a intensidade e a frequência da génese dos AMP.
Quem se atreve a visitar agora estas regiões? Humberto Rosa, actual secretário de Estado do Ambiente? Durão Barroso e o seu séquito de profetas da desgraça da União Europeia? James Earl Hansen e Gavin Schmidt? Os dirigentes do IPCC e os da Organização Mundial de Meteorologia?
Deixem a Natureza trabalhar. Ela está a dar enormes lições de como funciona o sistema climático. As observações mais apertadas têm apenas 30 anos. E o que são 30 anos na vida do nosso planeta? Aprendamos com elas…
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