Os caminhos errados da Climatologia
Não deve existir receio da fusão dos mantos de gelo da Gronelândia e do Antárctico
No ano de 2007, cientistas sem escrúpulos, políticos e artistas do pensamento único convergiram ao declarar:
- Que “O Homem é o culpado de um crime contra a Natureza”, como afirmou, solenemente, em Fevereiro, o IPCC;
- Que “Estamos à beira de uma catástrofe”, como disse, repetidamente, o secretário-geral da ONU Ban Kin-Moon;
- Que Al Gore merecia dois Óscares de Hollywood pela ficção científica “Uma Verdade Inconveniente”;
- Que Al Gore e o IPCC mereciam repartir o Prémio Nobel da Paz, como concluíram no Parlamento da Noruega.
Mas, cientificamente, o que foi provado com todo este folclore? Nada. O mesmo se passa com tudo quanto os alarmistas (cientistas sem escrúpulos, políticos, ambientalistas radicais e jornalistas vulgares) dizem continuamente. Nomeadamente quanto aos glaciares que são o fascínio do pensamento único.
O Prof. Cliff Ollier, jubilado da University of Western Australia, é considerado um excelente especialista de glaciares. Escreveu, abrangendo também outras matérias, mais de cinco centenas de artigos em revistas científicas internacionais e uma dúzia de livros (Amazon). O seu livro mais conhecido é “The Origin of Mountains”.
Cliff Ollier, no artigo “The greenland-antarctica melting problem does not exist”, não hesita em destacar os erros de James Hansen quanto às suas previsões catastrofistas da subida do nível dos oceanos, até 2100.
Com efeito, Hansen afirma estar certo que o nível dos oceanos vai subir cinco metros. Recorda-se que Al Gore, cujo mentor é precisamente James Hansen, acrescenta um metro ao falar em 20 pés (cerca de seis metros) para essa hipotética subida.
O IPCC, na sua última avaliação de 2007, foi mais comedido ao anunciar uma subida entre 37,5 cm e 57,5 cm. Deste modo, o IPCC reduziu consideravelmente as suas previsões relativamente às precedentes.
O MC já teve oportunidade de citar estudos do Prof. Nils-Axel Mörner que contradizem todas estas afirmações. A maior parte ignora os mecanismos reais dos avanços e recuos dos glaciares.
A small talk, isto é, a conversa fiada, dos alarmistas ameaça com um nível dos oceanos a subir 70 metros se a Gronelândia e o Antárctico fundissem conjuntamente.
Acontece ainda que, desde 2005, se verifica uma estagnação ou mesmo uma baixa do nível dos oceanos. É este o resultado encontrado no sítio web da Universidade de Colorado que realiza a monitorização deste fenómeno.
Mas as previsões de James Hansen e de Al Gore são aquelas que se encontram continuamente nos media que nunca questionam a base com que foram feitas.
Cliff Ollier não é nada amável para com Hansen, astrónomo de formação, nem para com os seus seguidores. Eis o que diz o professor australiano naquele artigo:
«Hansen é um modelador do clima [não é climatologista]. O cenário de colapso dos mantos de gelo é baseado em falsos modelos informáticos. Hansen utiliza um modelo no qual o manto de gelo deslizaria ao longo de um plano inclinado lubrificado por água cada vez mais abundante devido ao aquecimento global.»
O mesmo modelo tem sido utilizado em inúmeros artigos que aparecem em revistas científicas com revisão pelos pares. Ollier aponta os casos de Christoffersen et Hambrey (2006) e de Bamber et al. (2007).
Segundo Cliff, em de Junho de 2007, a National Geographic publicou um artigo baseado no mesmo modelo erróneo. Esta mesma ideia errada, considerada por Hansen, tem sido apresentada em livros didácticos como “The Great Ice Age” de R.C.L. Wilson et al. (2000).
O modelo, usado por Hansen, não tem em consideração nem a forma particular da Gronelândia nem dos mantos de gelo do Antárctico. Nem a compreensão do modo como os glaciares se movem… São ideias velhas que a realidade não confirma.
«A ideia de um glaciar descendo um plano inclinado sobre uma base lubrificada por águas copiosas parecia ser uma boa ideia quando foi avançada por [Horace Bénédict] de Saussure, em 1779. Mas desde essa longa data que o conhecimento sobre o comportamento dos glaciares progrediu bastante.» ‒ diz Cliff Ollier.
Continua Ollier:
«Os mensageiros do fim do Mundo, resultante do aquecimento global, afirmam que os mantos de gelo do Antárctico e da Gronelândia estão em condições de se fundirem o que causaria uma subida brutal do nível dos oceanos de cinco metros ou mais.
Esta afirmação ignora o facto que os glaciares progridem pelos extremos. Os glaciares não fundem a partir da superfície até à base.
Na realidade, os mantos de gelo do Antárctico e da Gronelândia encontram-se alojados em bacias profundas e não podem descer ao longo de um plano inclinado. Além disso, o fluxo de gelo depende da pressão mecânica (essencialmente proporcional ao peso do gelo).
Por outro lado, as temperaturas da maior parte dos mantos de gelo encontram-se bem abaixo do ponto de fusão do gelo. A acumulação de quilómetros de massas de gelo intactas no coração da Gronelândia e do Antárctico (as mesmas que servem para alarmar com a ideia de aquecimento global) deve-se a centenas de milhares de anos de acumulação sem fusão nem escoamento…
Depois de três quartos de um milhão de anos de acumulação contínua e documentada, como podemos crer que, precisamente agora, os mantos de gelo mundiais vão desaparecer?»
Conclui Ollier:
«Com excepção dos contornos, os mantos de gelo avançam pelas bases. O avanço depende do calor geotérmico e não do estado do tempo e do clima à superfície. Na realidade, é impossível que os mantos de gelo da Gronelândia e do Antárctico tenham um “colapso”.»
Investigadores holandeses, do Institute for Marine and Atmospheric Research, da Universidade de Utrecht, publicaram recentemente um artigo na revista Science que corrobora Ollier.
Anteriormente, também os estudos do especialista de glaciares, falecido em Maio de 2007, Prof. Robert Vivian confirmam as declarações de Cliff Ollier. Os media ignoram as obras destes, e de outros, cientistas que falam verdade.
No ano de 2007, cientistas sem escrúpulos, políticos e artistas do pensamento único convergiram ao declarar:
- Que “O Homem é o culpado de um crime contra a Natureza”, como afirmou, solenemente, em Fevereiro, o IPCC;
- Que “Estamos à beira de uma catástrofe”, como disse, repetidamente, o secretário-geral da ONU Ban Kin-Moon;
- Que Al Gore merecia dois Óscares de Hollywood pela ficção científica “Uma Verdade Inconveniente”;
- Que Al Gore e o IPCC mereciam repartir o Prémio Nobel da Paz, como concluíram no Parlamento da Noruega.
Mas, cientificamente, o que foi provado com todo este folclore? Nada. O mesmo se passa com tudo quanto os alarmistas (cientistas sem escrúpulos, políticos, ambientalistas radicais e jornalistas vulgares) dizem continuamente. Nomeadamente quanto aos glaciares que são o fascínio do pensamento único.
O Prof. Cliff Ollier, jubilado da University of Western Australia, é considerado um excelente especialista de glaciares. Escreveu, abrangendo também outras matérias, mais de cinco centenas de artigos em revistas científicas internacionais e uma dúzia de livros (Amazon). O seu livro mais conhecido é “The Origin of Mountains”.
Cliff Ollier, no artigo “The greenland-antarctica melting problem does not exist”, não hesita em destacar os erros de James Hansen quanto às suas previsões catastrofistas da subida do nível dos oceanos, até 2100.
Com efeito, Hansen afirma estar certo que o nível dos oceanos vai subir cinco metros. Recorda-se que Al Gore, cujo mentor é precisamente James Hansen, acrescenta um metro ao falar em 20 pés (cerca de seis metros) para essa hipotética subida.
O IPCC, na sua última avaliação de 2007, foi mais comedido ao anunciar uma subida entre 37,5 cm e 57,5 cm. Deste modo, o IPCC reduziu consideravelmente as suas previsões relativamente às precedentes.
O MC já teve oportunidade de citar estudos do Prof. Nils-Axel Mörner que contradizem todas estas afirmações. A maior parte ignora os mecanismos reais dos avanços e recuos dos glaciares.
A small talk, isto é, a conversa fiada, dos alarmistas ameaça com um nível dos oceanos a subir 70 metros se a Gronelândia e o Antárctico fundissem conjuntamente.
Acontece ainda que, desde 2005, se verifica uma estagnação ou mesmo uma baixa do nível dos oceanos. É este o resultado encontrado no sítio web da Universidade de Colorado que realiza a monitorização deste fenómeno.
Mas as previsões de James Hansen e de Al Gore são aquelas que se encontram continuamente nos media que nunca questionam a base com que foram feitas.
Cliff Ollier não é nada amável para com Hansen, astrónomo de formação, nem para com os seus seguidores. Eis o que diz o professor australiano naquele artigo:
«Hansen é um modelador do clima [não é climatologista]. O cenário de colapso dos mantos de gelo é baseado em falsos modelos informáticos. Hansen utiliza um modelo no qual o manto de gelo deslizaria ao longo de um plano inclinado lubrificado por água cada vez mais abundante devido ao aquecimento global.»
O mesmo modelo tem sido utilizado em inúmeros artigos que aparecem em revistas científicas com revisão pelos pares. Ollier aponta os casos de Christoffersen et Hambrey (2006) e de Bamber et al. (2007).
Segundo Cliff, em de Junho de 2007, a National Geographic publicou um artigo baseado no mesmo modelo erróneo. Esta mesma ideia errada, considerada por Hansen, tem sido apresentada em livros didácticos como “The Great Ice Age” de R.C.L. Wilson et al. (2000).
O modelo, usado por Hansen, não tem em consideração nem a forma particular da Gronelândia nem dos mantos de gelo do Antárctico. Nem a compreensão do modo como os glaciares se movem… São ideias velhas que a realidade não confirma.
«A ideia de um glaciar descendo um plano inclinado sobre uma base lubrificada por águas copiosas parecia ser uma boa ideia quando foi avançada por [Horace Bénédict] de Saussure, em 1779. Mas desde essa longa data que o conhecimento sobre o comportamento dos glaciares progrediu bastante.» ‒ diz Cliff Ollier.
Continua Ollier:
«Os mensageiros do fim do Mundo, resultante do aquecimento global, afirmam que os mantos de gelo do Antárctico e da Gronelândia estão em condições de se fundirem o que causaria uma subida brutal do nível dos oceanos de cinco metros ou mais.
Esta afirmação ignora o facto que os glaciares progridem pelos extremos. Os glaciares não fundem a partir da superfície até à base.
Na realidade, os mantos de gelo do Antárctico e da Gronelândia encontram-se alojados em bacias profundas e não podem descer ao longo de um plano inclinado. Além disso, o fluxo de gelo depende da pressão mecânica (essencialmente proporcional ao peso do gelo).
Por outro lado, as temperaturas da maior parte dos mantos de gelo encontram-se bem abaixo do ponto de fusão do gelo. A acumulação de quilómetros de massas de gelo intactas no coração da Gronelândia e do Antárctico (as mesmas que servem para alarmar com a ideia de aquecimento global) deve-se a centenas de milhares de anos de acumulação sem fusão nem escoamento…
Depois de três quartos de um milhão de anos de acumulação contínua e documentada, como podemos crer que, precisamente agora, os mantos de gelo mundiais vão desaparecer?»
Conclui Ollier:
«Com excepção dos contornos, os mantos de gelo avançam pelas bases. O avanço depende do calor geotérmico e não do estado do tempo e do clima à superfície. Na realidade, é impossível que os mantos de gelo da Gronelândia e do Antárctico tenham um “colapso”.»
Investigadores holandeses, do Institute for Marine and Atmospheric Research, da Universidade de Utrecht, publicaram recentemente um artigo na revista Science que corrobora Ollier.
Anteriormente, também os estudos do especialista de glaciares, falecido em Maio de 2007, Prof. Robert Vivian confirmam as declarações de Cliff Ollier. Os media ignoram as obras destes, e de outros, cientistas que falam verdade.
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