As trapalhadas de James E. Hansen
O meteorologista Anthony Watts desde longa data que se tem ocupado da qualidade da informação das temperaturas medidas com termómetros, tanto nos EUA como no resto do Mundo.
Os problemas que ele tem detectado estão relacionados com a colocação dos equipamentos de medida. Muitos deles estão situados em locais incríveis como seja junto de saídas de ar quente de instalações industriais.
Estes erros desacreditam os serviços responsáveis pela recolha de dados, nomeadamente dos EUA. Mas também desacreditam a NASA quanto à base de dados internacionais. Neste caso é o GISS – Goddard Institute for Space Studies que está na berlinda.
E o principal responsável do GISS é o dr. James Earl Hansen. Hansen já foi considerado um cientista com crédito mas tem vindo a perdê-lo ao se tornar um destacado militante do movimento ambientalista radical.
Steve McIntyre tem acompanhado esta saga de erros sobre erros do GISS. Convida-se pois os leitores a acompanhar a mais recente polémica entre Anthony Watts e Steve McIntyre, por um lado, e o GISS, por outro.
O GISS tem estado debaixo de fogo, de tal ordem que se viu obrigado, excepcionalmente, a publicar três notas seguidas, entre 11 e 13 de Novembro, tentando desculpar-se dos graves erros que a sua base de dados contém. Ei-las:
«Latest News
2008-11-11: Most data posted yesterday were replaced by the data posted last month since it looks like some mishap might have occurred when NOAA updated their GHCN data. We will postpone updating this web site until we get confirmation from NOAA that their updating programs worked properly. Because today is a Federal Holiday, some pages are still showing yesterday's data.
2008-11-12: It seems that one of the sources sent September data rather than October data. Corrected GHCN files were created by NOAA. Due to network maintenance, we were only able to download our basic file late today. We redid the analysis - thanks to the many people who noticed and informed us of that problem.
2008-11-13: NOAA combined the data it obtained from their various sources into another, slightly differing version of v2.mean. We ran our analysis again based on this new file; you may have to clear your buffer to see the updated results.»
A grande bronca actual situa-se em valores das temperaturas da Rússia, nomeadamente, da Sibéria, que se medem, inclusivamente, em estações situadas em povoações aquecidas com redes de distribuição de calor a distância (district heating system).
A trapalhada é tão grande que o melhor é os leitores seguiram a polémica nas próprias fontes: Steve McIntyre e Anthony Watts. [Foram colocados na barra da direita links para estes importantes blogues.]
O que é mais interessante é que Anthony Watts e Steve McIntyre ao olharem para os valores anunciados para as temperaturas detectaram imediatamente que havia um problema. E eles não possuem meios semelhantes aos potentíssimos da NASA.
Os responsáveis do GISS (James Hansen, Gavin Schmidt, etc.) que classificam aqueles cientistas, e outros que os contradizem, como “negacionistas”, “flat earthers” e, até, “niilistas” deviam aprender a ter mais respeito pelos seus colegas.
Já há quem pergunte: – que garantias Hansen e Gavin dão à qualidade da base de dados do GISS relativamente a possíveis erros semelhantes cometidos anteriormente?
Os problemas que ele tem detectado estão relacionados com a colocação dos equipamentos de medida. Muitos deles estão situados em locais incríveis como seja junto de saídas de ar quente de instalações industriais.
Estes erros desacreditam os serviços responsáveis pela recolha de dados, nomeadamente dos EUA. Mas também desacreditam a NASA quanto à base de dados internacionais. Neste caso é o GISS – Goddard Institute for Space Studies que está na berlinda.
E o principal responsável do GISS é o dr. James Earl Hansen. Hansen já foi considerado um cientista com crédito mas tem vindo a perdê-lo ao se tornar um destacado militante do movimento ambientalista radical.
Steve McIntyre tem acompanhado esta saga de erros sobre erros do GISS. Convida-se pois os leitores a acompanhar a mais recente polémica entre Anthony Watts e Steve McIntyre, por um lado, e o GISS, por outro.
O GISS tem estado debaixo de fogo, de tal ordem que se viu obrigado, excepcionalmente, a publicar três notas seguidas, entre 11 e 13 de Novembro, tentando desculpar-se dos graves erros que a sua base de dados contém. Ei-las:
«Latest News
2008-11-11: Most data posted yesterday were replaced by the data posted last month since it looks like some mishap might have occurred when NOAA updated their GHCN data. We will postpone updating this web site until we get confirmation from NOAA that their updating programs worked properly. Because today is a Federal Holiday, some pages are still showing yesterday's data.
2008-11-12: It seems that one of the sources sent September data rather than October data. Corrected GHCN files were created by NOAA. Due to network maintenance, we were only able to download our basic file late today. We redid the analysis - thanks to the many people who noticed and informed us of that problem.
2008-11-13: NOAA combined the data it obtained from their various sources into another, slightly differing version of v2.mean. We ran our analysis again based on this new file; you may have to clear your buffer to see the updated results.»
A grande bronca actual situa-se em valores das temperaturas da Rússia, nomeadamente, da Sibéria, que se medem, inclusivamente, em estações situadas em povoações aquecidas com redes de distribuição de calor a distância (district heating system).
A trapalhada é tão grande que o melhor é os leitores seguiram a polémica nas próprias fontes: Steve McIntyre e Anthony Watts. [Foram colocados na barra da direita links para estes importantes blogues.]
O que é mais interessante é que Anthony Watts e Steve McIntyre ao olharem para os valores anunciados para as temperaturas detectaram imediatamente que havia um problema. E eles não possuem meios semelhantes aos potentíssimos da NASA.
Os responsáveis do GISS (James Hansen, Gavin Schmidt, etc.) que classificam aqueles cientistas, e outros que os contradizem, como “negacionistas”, “flat earthers” e, até, “niilistas” deviam aprender a ter mais respeito pelos seus colegas.
Já há quem pergunte: – que garantias Hansen e Gavin dão à qualidade da base de dados do GISS relativamente a possíveis erros semelhantes cometidos anteriormente?
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