Loucura económica
Apesar das constantes declarações de amor à Liberdade, especialmente a de imprensa, feitas pelo seu director, o jornal Público pratica uma censura férrea por forma a manter-se a ilusão de que existe aquecimento global e alterações climáticas tal como as imaginam os alarmistas de vários quadrantes.
No Público do dia 18 de Setembro de 2008, encontrava-se uma notícia curiosa nas pág. 4 e 5, que mereceu inclusive destaque logo na primeira página com o pomposo título «Fundo para cumprir metas de Quioto está sem dinheiro».
O jornalista Ricardo Garcia fala com Nuno Lacasta, gestor técnico do Fundo Português de Carbono e coordenador do comité executivo da Comissão para as Alterações Climáticas.
Passando por cima da competência científica do sr. Nuno Lacasta e de todos os membros da Comissão para as Alterações Climáticas, destaca-se a certa altura em que este gestor diz que “Portugal já tem em vista negócios com a Rússia, a República Checa e a Polónia.»
Ou seja, tal como se previa desde o início deste processo kafkiano, Portugal vai transferir riqueza produzida pelos portugueses para países de leste que concorrem connosco no mercado internacional, a troco de nada. E isto sem qualquer benefício para o clima. Se não é de loucos, o que será?
E as verbas envolvidas neste negócio não são de desprezar. Prontamente, na primeira página do Público de 18 de Setembro, o sr. Ricardo Garcia afirma que «Até ao final deste ano, o fundo terá acumulado 54 milhões de euros, apenas um terço dos 159 milhões de euros que o Governo prometera entre 2006 e 2008.»
E, acrescenta o sr. jornalista,«O Ministério do Ambiente está preocupado e os gestores (plural!) do fundo dizem que é preciso mais dinheiro para os próximos dois anos.» Mas que grande preocupação… Em vez de resolver o problema dos portugueses, o Governo português preocupa-se com a resolução dos problemas dos russos, dos checos e dos polacos.
Na pág. 4, como título de uma fotografia com vários automóveis a bufar o maldito dióxido de carbono, afirma o Público, demonstrando a sua sólida falta de conhecimentos nesta matéria: «Portugal precisa comprar créditos de emissões de dióxido de carbono para compensar poluição.» É a tradicional confusão entre poluição e o imaginário aquecimento global.
A questão que se coloca é a seguinte: - E as organizações patronais ficam de braços cruzados? A CIP, a AIP, a ANEOP, etc. ficam-se? Claro que dos políticos ignorantes nesta matéria, deste ou de qualquer outro governo, nada de bom é de esperar. Mesmo numa situação de grande aperto económico para os portugueses.
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Nota 1: A composição foi actualizada, em relação à do dia 18 p.p., sem alteração do conteúdo.
Nota 2: Via e-mail, um leitor do Mitos expressou a seguinte opinião :
"Concordo com a crítica do Mitos à atitude do Público. Aliás, sendo o Público um jornal que, em última análise, faz parte dos activos de Belmiro de Azevedo, não se percebe como é que um empresário a quem são reconhecidos atributos de sensatez e isenção ainda não chamou a atenção da direcção do jornal para o facto de veicular apenas uma posição, a dos alarmistas, relativamente a um assunto tão controverso como o do aquecimento global, sem abrir as suas páginas também à posição contrária, a dos cépticos, como acontece nos meios de comunicação social dos países civilizados. Portugal está condenado a ter uma imprensa orientada?"
No Público do dia 18 de Setembro de 2008, encontrava-se uma notícia curiosa nas pág. 4 e 5, que mereceu inclusive destaque logo na primeira página com o pomposo título «Fundo para cumprir metas de Quioto está sem dinheiro».
O jornalista Ricardo Garcia fala com Nuno Lacasta, gestor técnico do Fundo Português de Carbono e coordenador do comité executivo da Comissão para as Alterações Climáticas.
Passando por cima da competência científica do sr. Nuno Lacasta e de todos os membros da Comissão para as Alterações Climáticas, destaca-se a certa altura em que este gestor diz que “Portugal já tem em vista negócios com a Rússia, a República Checa e a Polónia.»
Ou seja, tal como se previa desde o início deste processo kafkiano, Portugal vai transferir riqueza produzida pelos portugueses para países de leste que concorrem connosco no mercado internacional, a troco de nada. E isto sem qualquer benefício para o clima. Se não é de loucos, o que será?
E as verbas envolvidas neste negócio não são de desprezar. Prontamente, na primeira página do Público de 18 de Setembro, o sr. Ricardo Garcia afirma que «Até ao final deste ano, o fundo terá acumulado 54 milhões de euros, apenas um terço dos 159 milhões de euros que o Governo prometera entre 2006 e 2008.»
E, acrescenta o sr. jornalista,«O Ministério do Ambiente está preocupado e os gestores (plural!) do fundo dizem que é preciso mais dinheiro para os próximos dois anos.» Mas que grande preocupação… Em vez de resolver o problema dos portugueses, o Governo português preocupa-se com a resolução dos problemas dos russos, dos checos e dos polacos.
Na pág. 4, como título de uma fotografia com vários automóveis a bufar o maldito dióxido de carbono, afirma o Público, demonstrando a sua sólida falta de conhecimentos nesta matéria: «Portugal precisa comprar créditos de emissões de dióxido de carbono para compensar poluição.» É a tradicional confusão entre poluição e o imaginário aquecimento global.
A questão que se coloca é a seguinte: - E as organizações patronais ficam de braços cruzados? A CIP, a AIP, a ANEOP, etc. ficam-se? Claro que dos políticos ignorantes nesta matéria, deste ou de qualquer outro governo, nada de bom é de esperar. Mesmo numa situação de grande aperto económico para os portugueses.
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Nota 1: A composição foi actualizada, em relação à do dia 18 p.p., sem alteração do conteúdo.
Nota 2: Via e-mail, um leitor do Mitos expressou a seguinte opinião :
"Concordo com a crítica do Mitos à atitude do Público. Aliás, sendo o Público um jornal que, em última análise, faz parte dos activos de Belmiro de Azevedo, não se percebe como é que um empresário a quem são reconhecidos atributos de sensatez e isenção ainda não chamou a atenção da direcção do jornal para o facto de veicular apenas uma posição, a dos alarmistas, relativamente a um assunto tão controverso como o do aquecimento global, sem abrir as suas páginas também à posição contrária, a dos cépticos, como acontece nos meios de comunicação social dos países civilizados. Portugal está condenado a ter uma imprensa orientada?"
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