Verão quente de 2003
Os ‘dog days’ (em terminologia norte-americana) ou a onda de calor (mais vulgarmente dito) do verão de 2003 foi um trágico registo histórico para a Europa ocidental com a morte acidental pelo calor de muitos cidadãos.
Os media exploraram, sem rigor nem recusa ao sensacionalismo, aquele tempo abrasador e as suas consequências dramáticas – com algumas semelhanças à tragédia do Dust Bowl dos anos 1930, nos EUA.
Embora o fenómeno tenha sido limitado a uma área muito restrita, não faltaram declarações públicas de responsáveis – políticos mais frenéticos – sobre o escaldante futuro ‘global’ do planeta.
Os adeptos do «global warming» atribuíram imediatamente a onda de calor, a seca e os incêndios florestais ao efeito de estufa antropogénico (de origem humana). É uma explicação fácil para tudo o que acontece de mau em qualquer zona do planeta.
Segundo esses mesmos adeptos, as cheias na Alemanha, em Agosto do ano anterior, no verão fresco de 2002, teriam sido a confirmação das previsões dos modelos do IPCC! É um jogo de palavras que utilizam sem qualquer arrependimento.
Que mecanismos estariam na origem desta onda de calor? Oficialmente, acusou-se o anticiclone dos Açores estendido em crista sobre a Europa ocidental. Mas também, e acima de tudo, acusou-se uma massa de ar extremamente quente vinda do Sul.
Invocar o anticiclone dos Açores é ir directo ao cidadão comum e aos órgãos de comunicação social que ouvem falar dele constantemente. Lá diz Anthimio de Azevedo: ‘…é como falar de uma pessoa conhecida…’ (‘O Anticiclone dos Açores’, 2006, p.7).
O anticiclone tem a forma de discóide. O relevo geográfico ou o obstáculo de uma aglutinação estão associados ao seu posicionamento. O dos Açores é temporário e representa uma situação média anual, dita normal.
Mas invoca-se o anticiclone dos Açores sem se conceber a sua génese nem como se formam ou se esvaziam as suas pressões atmosféricas. Por isso, os modeladores não sabem contemplá-lo nas equações matemáticas dos seus modelos climáticos.
O mistério adensa-se quando se conhece que um anticiclone é formado por ar frio e mais pesado e pretende-se explicar uma onda de calor com ar quente e leve! Não se percebe como nas explicações oficiais entra o ar quente vindo do Sul.
Em Portugal, também se fala de ar quente vindo de leste, ou seja de Espanha. Até nas explicações dos incêndios florestais aparece esta ideia. Atravessaria a fronteira, pelas alturas, e desceria para atingir o solo nacional não se sabe bem como.
Mas é inexplicável como é que uma massa de ar quente penetra num anticiclone de ar frio e consegue descer até ao solo aí permanecendo dias e dias seguidos. Sabe-se que o ar quente vindo de algures teria dificuldade de alcançar a superfície.
Essa dificuldade manifesta-se por causa da inversão (ar quente/ar frio numa situação de ‘dog day’) localizada nas camadas baixas do anticiclone. E, mais importante, é o ar quente da onda de calor que está junto à superfície.
Além do mais, nos ‘dog days’ a componente horizontal do vento reduz-se praticamente a zero como testemunha a paragem das eólicas. Não há pois transporte de ar quente de onde quer que seja.
Explicações insólitas em Física são inadmissíveis. Mas continuam a ouvir-se em declarações de responsáveis quando menos se espera. Mas compreende-se a “climate confusion” na ausência de conhecimentos correctos para os ‘dog days’.
Quando se colocam estas dúvidas, a resposta oficial é a seguinte: ‘Não existe nenhuma explicação fácil pois permanecem muitos mistérios (Météo France, p.e.)’. A invocação dos mistérios é uma confissão disfarçada das insuficiências especulativas.
Acusações que se fazem aos serviços meteorológicos – por parte dos media, normalmente – de serem incapazes de prever todas as perturbações (cheias, p.e.) não são admissíveis. De facto, não se dispondo de um esquema explicativo lógico não é possível prever uma determinada situação.
Os media exploraram, sem rigor nem recusa ao sensacionalismo, aquele tempo abrasador e as suas consequências dramáticas – com algumas semelhanças à tragédia do Dust Bowl dos anos 1930, nos EUA.
Embora o fenómeno tenha sido limitado a uma área muito restrita, não faltaram declarações públicas de responsáveis – políticos mais frenéticos – sobre o escaldante futuro ‘global’ do planeta.
Os adeptos do «global warming» atribuíram imediatamente a onda de calor, a seca e os incêndios florestais ao efeito de estufa antropogénico (de origem humana). É uma explicação fácil para tudo o que acontece de mau em qualquer zona do planeta.
Segundo esses mesmos adeptos, as cheias na Alemanha, em Agosto do ano anterior, no verão fresco de 2002, teriam sido a confirmação das previsões dos modelos do IPCC! É um jogo de palavras que utilizam sem qualquer arrependimento.
Que mecanismos estariam na origem desta onda de calor? Oficialmente, acusou-se o anticiclone dos Açores estendido em crista sobre a Europa ocidental. Mas também, e acima de tudo, acusou-se uma massa de ar extremamente quente vinda do Sul.
Invocar o anticiclone dos Açores é ir directo ao cidadão comum e aos órgãos de comunicação social que ouvem falar dele constantemente. Lá diz Anthimio de Azevedo: ‘…é como falar de uma pessoa conhecida…’ (‘O Anticiclone dos Açores’, 2006, p.7).
O anticiclone tem a forma de discóide. O relevo geográfico ou o obstáculo de uma aglutinação estão associados ao seu posicionamento. O dos Açores é temporário e representa uma situação média anual, dita normal.
Mas invoca-se o anticiclone dos Açores sem se conceber a sua génese nem como se formam ou se esvaziam as suas pressões atmosféricas. Por isso, os modeladores não sabem contemplá-lo nas equações matemáticas dos seus modelos climáticos.
O mistério adensa-se quando se conhece que um anticiclone é formado por ar frio e mais pesado e pretende-se explicar uma onda de calor com ar quente e leve! Não se percebe como nas explicações oficiais entra o ar quente vindo do Sul.
Em Portugal, também se fala de ar quente vindo de leste, ou seja de Espanha. Até nas explicações dos incêndios florestais aparece esta ideia. Atravessaria a fronteira, pelas alturas, e desceria para atingir o solo nacional não se sabe bem como.
Mas é inexplicável como é que uma massa de ar quente penetra num anticiclone de ar frio e consegue descer até ao solo aí permanecendo dias e dias seguidos. Sabe-se que o ar quente vindo de algures teria dificuldade de alcançar a superfície.
Essa dificuldade manifesta-se por causa da inversão (ar quente/ar frio numa situação de ‘dog day’) localizada nas camadas baixas do anticiclone. E, mais importante, é o ar quente da onda de calor que está junto à superfície.
Além do mais, nos ‘dog days’ a componente horizontal do vento reduz-se praticamente a zero como testemunha a paragem das eólicas. Não há pois transporte de ar quente de onde quer que seja.
Explicações insólitas em Física são inadmissíveis. Mas continuam a ouvir-se em declarações de responsáveis quando menos se espera. Mas compreende-se a “climate confusion” na ausência de conhecimentos correctos para os ‘dog days’.
Quando se colocam estas dúvidas, a resposta oficial é a seguinte: ‘Não existe nenhuma explicação fácil pois permanecem muitos mistérios (Météo France, p.e.)’. A invocação dos mistérios é uma confissão disfarçada das insuficiências especulativas.
Acusações que se fazem aos serviços meteorológicos – por parte dos media, normalmente – de serem incapazes de prever todas as perturbações (cheias, p.e.) não são admissíveis. De facto, não se dispondo de um esquema explicativo lógico não é possível prever uma determinada situação.
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