As variações da actividade solar (3)
Os períodos de maximum correspondem a um intenso vento solar e a uma forte intensidade de radiações ultravioletas. A produção do carbono 14 (14C) na alta atmosfera – a partir do azoto 14 (14N) – depende da intensidade da radiação solar.
As variações ligeiras do 14C no carbono fixado nos anéis de evolução do crescimento das árvores são reveladas pela análise isotópica do carbono. Com esta técnica, designada por dendroclimatologia, reconstituíram-se as variações da actividade solar há vários milhares de anos e confirmaram-se os ciclos de 11 anos (alguns até mais longos).
Esta técnica foi utilizada para a reconstituição dos climas do passado como, por exemplo, os já referidos Medieval Warming Period (anos 700 a 1300) e Little Ice Age (anos 1350 a 1850). Como se vê, a saída da última era glaciária não foi há tanto tempo como isso.
A dendroclimatologia revelou a existência de períodos de fraca actividade solar como o minimum de Maunder do século XVII (com uma quase inexistência de manchas solares entre 1645 e 1715), o minimum de Spörer do século XV e o minimum de Wolf do século XIII. Estes marcos são muito importantes para análises paleoclimatológicas (incluindo o estudo da evolução dos mantos de gelo).
A intensidade da radiação passou a ser medida pelos satélites a partir de 1978. Durante episódios mais recentes, os dos anos 2000 e 2001, os astrónomos observaram auroras intensas e maravilharam-se com as enormes manchas solares. Já os operadores dos satélites e das redes de energia eléctrica tiveram problemas com cortes de energia e apagões…
Actualmente, o Sol aproxima-se do extremo oposto do seu ciclo, o do mínimo solar, que deverá acontecer em 2006. Mas, em 10 de Janeiro de 2005 o Sol estava tranquilo, sem manchas. No dia seguinte, com assombrosa rapidez, tudo mudou. Em 11 de Janeiro apareceu uma nova mancha. Inicialmente não era mais do que um ponto que rapidamente se converteu num gigante tão grande como o planeta Júpiter.
Entre 15 e 20 de Janeiro a mancha solar libertou duas explosões que provocaram auroras e salpicaram a Lua com protões de alta energia. Se estivessem astronautas na Lua sem protecção, seguramente, teriam sido atingidos. O incidente repetiu-se no mês passado, quando no dia 25 de Abril surgiu uma pequena mancha solar que cresceu até atingir, em apenas 48 horas, uma dimensão várias vezes superior à da Terra.
As variações ligeiras do 14C no carbono fixado nos anéis de evolução do crescimento das árvores são reveladas pela análise isotópica do carbono. Com esta técnica, designada por dendroclimatologia, reconstituíram-se as variações da actividade solar há vários milhares de anos e confirmaram-se os ciclos de 11 anos (alguns até mais longos).
Esta técnica foi utilizada para a reconstituição dos climas do passado como, por exemplo, os já referidos Medieval Warming Period (anos 700 a 1300) e Little Ice Age (anos 1350 a 1850). Como se vê, a saída da última era glaciária não foi há tanto tempo como isso.
A dendroclimatologia revelou a existência de períodos de fraca actividade solar como o minimum de Maunder do século XVII (com uma quase inexistência de manchas solares entre 1645 e 1715), o minimum de Spörer do século XV e o minimum de Wolf do século XIII. Estes marcos são muito importantes para análises paleoclimatológicas (incluindo o estudo da evolução dos mantos de gelo).
A intensidade da radiação passou a ser medida pelos satélites a partir de 1978. Durante episódios mais recentes, os dos anos 2000 e 2001, os astrónomos observaram auroras intensas e maravilharam-se com as enormes manchas solares. Já os operadores dos satélites e das redes de energia eléctrica tiveram problemas com cortes de energia e apagões…
Actualmente, o Sol aproxima-se do extremo oposto do seu ciclo, o do mínimo solar, que deverá acontecer em 2006. Mas, em 10 de Janeiro de 2005 o Sol estava tranquilo, sem manchas. No dia seguinte, com assombrosa rapidez, tudo mudou. Em 11 de Janeiro apareceu uma nova mancha. Inicialmente não era mais do que um ponto que rapidamente se converteu num gigante tão grande como o planeta Júpiter.
Entre 15 e 20 de Janeiro a mancha solar libertou duas explosões que provocaram auroras e salpicaram a Lua com protões de alta energia. Se estivessem astronautas na Lua sem protecção, seguramente, teriam sido atingidos. O incidente repetiu-se no mês passado, quando no dia 25 de Abril surgiu uma pequena mancha solar que cresceu até atingir, em apenas 48 horas, uma dimensão várias vezes superior à da Terra.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home