As variações da actividade solar (2)
Não há nada como voltar às sínteses feitas por Marcel Leroux. A quantidade de energia fornecida pelo Sol foi considerada desde há muito tempo como invariável, como é testemunha a noção de constante solar utilizada para designar a quantidade de energia que atinge o limite da atmosfera.
Mas esta noção de constância merece ser revista pois aquela energia é variável ao longo do tempo, embora pouco, com a variação da actividade solar. Esta actividade traduz-se pelo aparecimento de manchas solares na fotosfera (parte luminosa do Sol) ligadas ao campo magnético solar.
De tempos a tempos aparecem à superfície do Sol zonas de campo magnético muito intenso sob a forma de manchas inicialmente nas médias latitudes solares (40 º). A seguir as manchas deslocam-se para o equador solar e a peregrinação de uma mancha solar é da ordem de um mês.
As manchas têm a aparência de sombras devido à sua temperatura ser menor (da ordem de 4500 ºC) do que a temperatura média da fotosfera (6000 ºC). A observação das manchas tem sido sistemática desde o século XVII e mostra que o número de manchas solares por ano varia entre um mínimo (sunspot minimum) e um valor máximo (sunspot maximum).
Detecta-se um ciclo médio aproximadamente igual a 11 anos (media entre 9,9 anos e 11,2 anos) entre máximos (ou mínimos) de manchas solares anuais – daí a previsão dos cerca de 10 anos do Prof. Theodor Landscheidt. No entanto, associando a inversão do campo magnético solar, existe uma outra periodicidade de 22 anos que agrupa dois ciclos de 11 anos.
Os ciclos são numerados. O ciclo 21 teve o seu máximo em 1980 seguido do mínimo em 1986. O máximo do ciclo 22 verificou-se em 1991 e o mínimo em 1997. Os valores máximos dos ciclos são muito desiguais, apresentando às vezes fortes variações, contrariamente aos valores dos mínimos que se aproximam bastante.
Os valores mais elevados dos máximos situaram-se à volta de 1760-80, de 1840-70 e de 1940-60 (este último intervalo situou-se no Óptimo Climático Contemporâneo). Já os valores mais baixos apareceram entre 1740-60, 1790-1820 e 1880-1910.
Existe uma relação entre o número de manchas solares e a intensidade solar: o máximo de radiação (Sol activo) produz-se ao mesmo tempo que o máximo de manchas solares, quando as zonas livres de manchas são mais brilhantes e radiam com mais vantajem. Curiosamente, a variação da intensidade da radiação não é muito grande no decurso de um ciclo.
Mas esta noção de constância merece ser revista pois aquela energia é variável ao longo do tempo, embora pouco, com a variação da actividade solar. Esta actividade traduz-se pelo aparecimento de manchas solares na fotosfera (parte luminosa do Sol) ligadas ao campo magnético solar.
De tempos a tempos aparecem à superfície do Sol zonas de campo magnético muito intenso sob a forma de manchas inicialmente nas médias latitudes solares (40 º). A seguir as manchas deslocam-se para o equador solar e a peregrinação de uma mancha solar é da ordem de um mês.
As manchas têm a aparência de sombras devido à sua temperatura ser menor (da ordem de 4500 ºC) do que a temperatura média da fotosfera (6000 ºC). A observação das manchas tem sido sistemática desde o século XVII e mostra que o número de manchas solares por ano varia entre um mínimo (sunspot minimum) e um valor máximo (sunspot maximum).
Detecta-se um ciclo médio aproximadamente igual a 11 anos (media entre 9,9 anos e 11,2 anos) entre máximos (ou mínimos) de manchas solares anuais – daí a previsão dos cerca de 10 anos do Prof. Theodor Landscheidt. No entanto, associando a inversão do campo magnético solar, existe uma outra periodicidade de 22 anos que agrupa dois ciclos de 11 anos.
Os ciclos são numerados. O ciclo 21 teve o seu máximo em 1980 seguido do mínimo em 1986. O máximo do ciclo 22 verificou-se em 1991 e o mínimo em 1997. Os valores máximos dos ciclos são muito desiguais, apresentando às vezes fortes variações, contrariamente aos valores dos mínimos que se aproximam bastante.
Os valores mais elevados dos máximos situaram-se à volta de 1760-80, de 1840-70 e de 1940-60 (este último intervalo situou-se no Óptimo Climático Contemporâneo). Já os valores mais baixos apareceram entre 1740-60, 1790-1820 e 1880-1910.
Existe uma relação entre o número de manchas solares e a intensidade solar: o máximo de radiação (Sol activo) produz-se ao mesmo tempo que o máximo de manchas solares, quando as zonas livres de manchas são mais brilhantes e radiam com mais vantajem. Curiosamente, a variação da intensidade da radiação não é muito grande no decurso de um ciclo.
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