A tranquilidade do Sol
Esta preguiça do nosso astro do dia intriga os astrónomos. A tranquilidade do Sol prenuncia uma fase de acentuado arrefecimento? Temos de esperar para ver? Existem opiniões contraditórias sobre a actual ociosidade do Sol.
Assim, o Prof. Mike Lockwood, da Universidade de Southampton, afirma que esta calma, historicamente anunciadora de tempos frios, não deve atenuar o crescimento das temperaturas (mas elas não estão a crescer!) atribuídas à queima dos combustíveis fósseis.
Já o astrofísico Piers Corbin (que faz previsões sobre o estado do tempo) assevera o contrário. Chama a atenção para o período de arrefecimento verificado em meados do séc. XVII num período que ficou designado pelo Mínimo de Dalton.
David Archibald diz mesmo que o estado actual do Sol se assemelha mais ao Mínimo de Maunder que ainda foi mais frio do que o de Dalton. De facto, o Sol apresenta um nível tão baixo de actividade como já não se via desde há um século!
Quem tem razão? Seja quem for, convém estar atento e contrastar as opiniões de cada um deles. A NASA e a NOAA também vacilam. O Sol veio perturbar as percepções dos cientistas e ninguém sabe quando ele voltará à actividade habitual. O artigo da NASA inclui links interessantes.
Não aparecem manchas solares e as protuberâncias solares têm sido raras. Os astrónomos dizem que não é claro porque razão está a acontecer esta ociosidade. Não sabem mesmo prever quando é que o Sol voltará a acordar da sua sonolência actual.
O Mínimo de Maunder correspondeu a um Sol tranquilo. Durou aproximadamente 70 anos. Esse mínimo situou-se em meados da Pequena Idade do Gelo (LIA). Foi a época mais fria da LIA. Nessa altura verificaram-se Invernos rigorosíssimos.
A circulação geral da atmosfera e o estado do tempo ou o clima que daí decorrem são consequências da radiação solar. De facto, os défices de temperatura polares e os excessos tropicais obrigam ao movimento circulatório das massas de ar.
Parece pois lógico que a primeira causa das variações naturais do clima resida nas variações da actividade solar. Mas esta questão é debatida desde há longos tempos produzindo uma abundante literatura científica controversa.
A literatura científica não é suficientemente convincente quanto às correlações estatísticas significativas, salvo algumas excepções, entre a actividade solar e o estado do tempo e o clima.
Os artigos de Anne M. Waple, “The sun-climate relationship in recent centuries: a review” e de A. Pittock BarrieCsiro, “Solar variability, weather and climate: An update” apontam as dúvidas acerca dessas correlações.
Assim, o Prof. Mike Lockwood, da Universidade de Southampton, afirma que esta calma, historicamente anunciadora de tempos frios, não deve atenuar o crescimento das temperaturas (mas elas não estão a crescer!) atribuídas à queima dos combustíveis fósseis.
Já o astrofísico Piers Corbin (que faz previsões sobre o estado do tempo) assevera o contrário. Chama a atenção para o período de arrefecimento verificado em meados do séc. XVII num período que ficou designado pelo Mínimo de Dalton.
David Archibald diz mesmo que o estado actual do Sol se assemelha mais ao Mínimo de Maunder que ainda foi mais frio do que o de Dalton. De facto, o Sol apresenta um nível tão baixo de actividade como já não se via desde há um século!
Quem tem razão? Seja quem for, convém estar atento e contrastar as opiniões de cada um deles. A NASA e a NOAA também vacilam. O Sol veio perturbar as percepções dos cientistas e ninguém sabe quando ele voltará à actividade habitual. O artigo da NASA inclui links interessantes.
Não aparecem manchas solares e as protuberâncias solares têm sido raras. Os astrónomos dizem que não é claro porque razão está a acontecer esta ociosidade. Não sabem mesmo prever quando é que o Sol voltará a acordar da sua sonolência actual.
O Mínimo de Maunder correspondeu a um Sol tranquilo. Durou aproximadamente 70 anos. Esse mínimo situou-se em meados da Pequena Idade do Gelo (LIA). Foi a época mais fria da LIA. Nessa altura verificaram-se Invernos rigorosíssimos.
A circulação geral da atmosfera e o estado do tempo ou o clima que daí decorrem são consequências da radiação solar. De facto, os défices de temperatura polares e os excessos tropicais obrigam ao movimento circulatório das massas de ar.
Parece pois lógico que a primeira causa das variações naturais do clima resida nas variações da actividade solar. Mas esta questão é debatida desde há longos tempos produzindo uma abundante literatura científica controversa.
A literatura científica não é suficientemente convincente quanto às correlações estatísticas significativas, salvo algumas excepções, entre a actividade solar e o estado do tempo e o clima.
Os artigos de Anne M. Waple, “The sun-climate relationship in recent centuries: a review” e de A. Pittock BarrieCsiro, “Solar variability, weather and climate: An update” apontam as dúvidas acerca dessas correlações.
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