Seminário IST
Mitos Climáticos participou no seminário "Dinâmica do tempo e do clima", realizado a 05/Dezembro/2007 no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. O seminário inseriu-se no conjunto de palestras que o Centro para a Inovação em Engenharia Electrotécnica e Energia (CIEEE), do IST, promove regularmente. O convite para esta participação foi do Prof. Doutor João Santana, da Área de Energia.
A nossa intervenção foi a primeira neste conjunto de seminários. A ele compareceram cerca de 35 pessoas entre docentes, alunos e ex-alunos. Quantitativamente, pode-se considerar que foi uma boa assistência. Qualitativamente, deve-se destacar o alto nível científico do público que participou neste seminário.
A qualidade dos participantes foi muita honrosa para Mitos Climáticos. Dentre eles destacamos o Prof. Doutor Delgado Domingos e o Prof. Doutor João Corte Real. O primeiro é professor jubilado do IST, com a responsabilidade máxima pelo curso de Engenharia do Ambiente. O Prof. Doutor João Corte Real, por sua vez, responsável pela cadeira de climatologia da Universidade de Évora, é o decano do ensino da climatologia em Portugal.
A apresentação efectuada demorou pouco mais de uma hora, dividida em duas partes. Na primeira explicou-se a actual dinâmica do clima a partir da variação brusca de 1975-1976. A segunda parte incidiu na hipótese — refutada — do efeito de estufa antropogénico. Assim, explicámos em pormenor o mecanismo das ondas de calor e, na sequência desta explicação, refutou-se a hipótese do efeito de estufa com origem antropogénica.
O estado do tempo no Verão de 2007 mereceu uma explicação à parte pois deveu-se à particularidade do movimento singular do núcleo da aglutinação anticiclónica que permaneceu sobre a Europa e causou ondas de calor na Grécia e nos Balcãs. Analisou-se finalmente o processo pretensamente científico conduzido pelo IPCC. Tal processo foi classificado como uma fraude, ou seja, uma impostura científica.
Seguiu-se um debate vivo que demorou cerca de uma hora. Não se limitou a dúvidas e esclarecimentos. A assistência recordou factos estranhos como seja o de não se descortinar competência em climatologia nas pessoas que lideram o dossier das chamadas “alterações climáticas” em Portugal. Um dos presentes considerou que a delegação portuguesa presente na Conferência de Bali, na Indonésia – a reunião anual do IPCC que decorre em Dezembro de 2007 –, não tem nível técnico-científico suficiente para representar Portugal.
O seminário foi concluído com a resposta à pergunta de uma aluna: Qual terá sido a causa do shift climático de 1975-1976? Respondemos que não existem certezas, apenas hipóteses sujeitas a confirmação. Dentre elas incluem-se: a alteração de parâmetros orbitais (variação da inclinação do eixo de rotação da Terra); a variação da actividade solar (responsável por metade do crescimento de 0,6ºC da temperatura média global durante o século passado); a produção de aerossóis que emigraram para as calotes polares (vulcanismo, tempestades de areia, antropogénicos); a variação de raios cósmicos (solares e/ou galácticos que afectaram a formação de nuvens) e a variação do teor do vapor de água na atmosfera.
A nossa intervenção foi a primeira neste conjunto de seminários. A ele compareceram cerca de 35 pessoas entre docentes, alunos e ex-alunos. Quantitativamente, pode-se considerar que foi uma boa assistência. Qualitativamente, deve-se destacar o alto nível científico do público que participou neste seminário.
A qualidade dos participantes foi muita honrosa para Mitos Climáticos. Dentre eles destacamos o Prof. Doutor Delgado Domingos e o Prof. Doutor João Corte Real. O primeiro é professor jubilado do IST, com a responsabilidade máxima pelo curso de Engenharia do Ambiente. O Prof. Doutor João Corte Real, por sua vez, responsável pela cadeira de climatologia da Universidade de Évora, é o decano do ensino da climatologia em Portugal.
A apresentação efectuada demorou pouco mais de uma hora, dividida em duas partes. Na primeira explicou-se a actual dinâmica do clima a partir da variação brusca de 1975-1976. A segunda parte incidiu na hipótese — refutada — do efeito de estufa antropogénico. Assim, explicámos em pormenor o mecanismo das ondas de calor e, na sequência desta explicação, refutou-se a hipótese do efeito de estufa com origem antropogénica.
O estado do tempo no Verão de 2007 mereceu uma explicação à parte pois deveu-se à particularidade do movimento singular do núcleo da aglutinação anticiclónica que permaneceu sobre a Europa e causou ondas de calor na Grécia e nos Balcãs. Analisou-se finalmente o processo pretensamente científico conduzido pelo IPCC. Tal processo foi classificado como uma fraude, ou seja, uma impostura científica.
Seguiu-se um debate vivo que demorou cerca de uma hora. Não se limitou a dúvidas e esclarecimentos. A assistência recordou factos estranhos como seja o de não se descortinar competência em climatologia nas pessoas que lideram o dossier das chamadas “alterações climáticas” em Portugal. Um dos presentes considerou que a delegação portuguesa presente na Conferência de Bali, na Indonésia – a reunião anual do IPCC que decorre em Dezembro de 2007 –, não tem nível técnico-científico suficiente para representar Portugal.
O seminário foi concluído com a resposta à pergunta de uma aluna: Qual terá sido a causa do shift climático de 1975-1976? Respondemos que não existem certezas, apenas hipóteses sujeitas a confirmação. Dentre elas incluem-se: a alteração de parâmetros orbitais (variação da inclinação do eixo de rotação da Terra); a variação da actividade solar (responsável por metade do crescimento de 0,6ºC da temperatura média global durante o século passado); a produção de aerossóis que emigraram para as calotes polares (vulcanismo, tempestades de areia, antropogénicos); a variação de raios cósmicos (solares e/ou galácticos que afectaram a formação de nuvens) e a variação do teor do vapor de água na atmosfera.
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