Climate Audit marca pontos
O primeiro ponto foi marcado por Steve McIntyre, há cerca de 4 anos, quando desmascarou a má-fé de quem construiu o tristemente célebre gráfico conhecido por «hockey styck».
Agora marcou um segundo ponto, ao obrigar a NASA-GISS a corrigir uma informação oficial que estava errada.
A informação errada referia-se às estatísticas das temperaturas médias dos Estados Unidos da América que apontavam para a última década do século XX como a mais quente da série trabalhada pela NASA-GISS.
Em Portugal o silêncio é atroador acerca deste assunto. Mas a nível internacional, especialmente nos EUA, o debate está efervescente.
Gavin Schmidt, da NASA-GISS, confronta-se com uma dificuldade. Diz que o assunto não tem importância pois os EUA representam somente uma área de 2 % do globo terrestre.
Mas não diz que nesses 2 % estão concentrados 61 % dos termómetros (1220 num total de 2000) com que a NASA-GISS elabora a designada temperatura média global.
Além disso, a NASA-GISS continua a não disponibilizar os elementos necessários para se poderem replicar os valores anunciados. São donos do pensamento único. Os americanos pagam e não bufam.
James Hansen viu-se obrigado a enviar uma Nota para os media acerca deste escândalo. Está redigida de um modo inaceitável para um responsável de uma identidade com o prestígio da NASA. Chamar “bobos da corte” a cientistas com opinião diferente não é dignificante.
Os debates na blogosfera mostram incredulidade. Realmente, as correcções são aparentemente pequenas. Mas as mentiras são realmente grandes. Andaram a doutrinar os americanos com inverdades convenientes.
Steve replicou à Nota de Hansen. O desenrolar de todo este imbróglio pode ser consultado no blogue Climate Audit.
Agora muita gente começa a duvidar do real valor das informações NASA-GISS. Steve McIntyre merece mais uma vez ser saudado. Se a situação descoberta foi deliberada é uma imoralidade. Se foi um acidente então é incompetência.
De qualquer modo, o director da agência oficial NASA-GISS deveria ser responsabilizado. Especialmente porque James Earl Hansen excede-se como director para alarmar a opinião pública mundial.
E a propósito de estatísticas é oportuno recordar a recente chamada de atenção do actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que na sessão de abertura do congresso do Instituto Internacional de Estatística, que decorre em Lisboa até dia 29 de Agosto, afirmou o seguinte:
"É importante que a produção de informação não ceda à conveniência ou às tendências do momento. É fundamental que o trabalho estatístico seja produzido e transmitido com clareza e independência". Palavras avisadas que merecem toda a nossa concordância.
P.S. - O valor 0,2 % foi alterado para 2% na frase "...os EUA representam...2%..." A gralha foi detectada pelo leitor JHP a quem se agradece.
Agora marcou um segundo ponto, ao obrigar a NASA-GISS a corrigir uma informação oficial que estava errada.
A informação errada referia-se às estatísticas das temperaturas médias dos Estados Unidos da América que apontavam para a última década do século XX como a mais quente da série trabalhada pela NASA-GISS.
Em Portugal o silêncio é atroador acerca deste assunto. Mas a nível internacional, especialmente nos EUA, o debate está efervescente.
Gavin Schmidt, da NASA-GISS, confronta-se com uma dificuldade. Diz que o assunto não tem importância pois os EUA representam somente uma área de 2 % do globo terrestre.
Mas não diz que nesses 2 % estão concentrados 61 % dos termómetros (1220 num total de 2000) com que a NASA-GISS elabora a designada temperatura média global.
Além disso, a NASA-GISS continua a não disponibilizar os elementos necessários para se poderem replicar os valores anunciados. São donos do pensamento único. Os americanos pagam e não bufam.
James Hansen viu-se obrigado a enviar uma Nota para os media acerca deste escândalo. Está redigida de um modo inaceitável para um responsável de uma identidade com o prestígio da NASA. Chamar “bobos da corte” a cientistas com opinião diferente não é dignificante.
Os debates na blogosfera mostram incredulidade. Realmente, as correcções são aparentemente pequenas. Mas as mentiras são realmente grandes. Andaram a doutrinar os americanos com inverdades convenientes.
Steve replicou à Nota de Hansen. O desenrolar de todo este imbróglio pode ser consultado no blogue Climate Audit.
Agora muita gente começa a duvidar do real valor das informações NASA-GISS. Steve McIntyre merece mais uma vez ser saudado. Se a situação descoberta foi deliberada é uma imoralidade. Se foi um acidente então é incompetência.
De qualquer modo, o director da agência oficial NASA-GISS deveria ser responsabilizado. Especialmente porque James Earl Hansen excede-se como director para alarmar a opinião pública mundial.
E a propósito de estatísticas é oportuno recordar a recente chamada de atenção do actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que na sessão de abertura do congresso do Instituto Internacional de Estatística, que decorre em Lisboa até dia 29 de Agosto, afirmou o seguinte:
"É importante que a produção de informação não ceda à conveniência ou às tendências do momento. É fundamental que o trabalho estatístico seja produzido e transmitido com clareza e independência". Palavras avisadas que merecem toda a nossa concordância.
P.S. - O valor 0,2 % foi alterado para 2% na frase "...os EUA representam...2%..." A gralha foi detectada pelo leitor JHP a quem se agradece.
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