Surpresa: Hansen propõe a Obama a adopção da energia nuclear
James Earl Hansen, juntamente com a sua esposa, escreveu uma carta ao casal Obama antes de este entrar na Casa Branca. Resumidamente, Hansen considera que para salvar o planeta se deve abandonar o carvão, acabar com o Protocolo de Quioto, impor uma taxa sobre as emissões de CO2 e relançar as centrais nucleares.
Numa carta de quatro páginas, Hansen proporciona algumas surpresas. A condenação do Protocolo de Quioto é uma delas. James E. Hansen considera-o um flop. Quem diria! Há anos que os críticos andam a dizer o mesmo.
Mas, agora sem surpresa, Hansen demonstra um ódio de morte ao carvão. Para ele este combustível fóssil é uma espécie de diabo negro à solta que está a matar o planeta.
É interessante referir que, para alguns historiadores, foi o carvão que deu origem à campanha do global warming através da Sra. Thatcher, quando ela enfrentou os mineiros numa prolongada greve que se verificou no Reino Unido.
Nessa altura o que a Sra. Thatcher pretendia era favorecer o programa nuclear do Reino Unido, que tinha declinado devido aos ataques do movimento ambientalista. E como a produção de energia eléctrica com origem no carvão era (e ainda é) mais barata do que a produção com origem nuclear, havia que encontrar um obstáculo de peso contra o carvão. As emissões de CO2 e o efeito de estufa constituíam o pretexto ideal. Quem iria contrariar uma forte dirigente política como a Sra. Thatcher, para mais licenciada em Química?
Agora, provavelmente, Hansen – considerado um guru do clima para o movimento ambientalista radical – é capaz de ter lançado achas para uma fogueira. Quem vai ser cremado? Advogar o aproveitamento da energia nuclear é meio caminho andado para passar do amor ao ódio dos ambientalistas de várias origens.
Hansen propõe ao novo presidente dos EUA o estabelecimento de uma moratória para todas as novas centrais eléctricas a carvão que não utilizem a dispendiosíssima e inútil tecnologia da captação do dióxido de carbono. Acentua-se, completamente inútil.
Ao mesmo tempo, James Hansen sugere uma progressiva retirada de serviço das centrais a carvão actualmente em funcionamento. No papel de um D. Quixote contra o carvão, Hansen já tinha formulado uma proposta semelhante a Ângela Merkel e a Gordon Brown.
Contrariando os mecanismos do Protocolo de Quioto, considerado um flop – já sem falar na negociata das licenças de emissão de carbono – vem agora um dos pais do aquecimento global propor uma taxa de carbono com um mecanismo que se pode considerar ingénuo. Seria uma espécie da taxa Robin aplicada à energia.
O imposto pago por uns seria devolvido a outros, ou aos próprios, conforme determinados preceitos. Posteriormente este imposto seria devolvido à população.
Termina a carta recorrendo à habitual demagogia política acerca da eficiência energética – desconhecendo o paradoxo de Jevons –, das energias renováveis e do apoio urgente e fortemente suportado para a investigação e desenvolvimento de reactores nucleares de quarta geração. E esta hein?!...
Numa carta de quatro páginas, Hansen proporciona algumas surpresas. A condenação do Protocolo de Quioto é uma delas. James E. Hansen considera-o um flop. Quem diria! Há anos que os críticos andam a dizer o mesmo.
Mas, agora sem surpresa, Hansen demonstra um ódio de morte ao carvão. Para ele este combustível fóssil é uma espécie de diabo negro à solta que está a matar o planeta.
É interessante referir que, para alguns historiadores, foi o carvão que deu origem à campanha do global warming através da Sra. Thatcher, quando ela enfrentou os mineiros numa prolongada greve que se verificou no Reino Unido.
Nessa altura o que a Sra. Thatcher pretendia era favorecer o programa nuclear do Reino Unido, que tinha declinado devido aos ataques do movimento ambientalista. E como a produção de energia eléctrica com origem no carvão era (e ainda é) mais barata do que a produção com origem nuclear, havia que encontrar um obstáculo de peso contra o carvão. As emissões de CO2 e o efeito de estufa constituíam o pretexto ideal. Quem iria contrariar uma forte dirigente política como a Sra. Thatcher, para mais licenciada em Química?
Agora, provavelmente, Hansen – considerado um guru do clima para o movimento ambientalista radical – é capaz de ter lançado achas para uma fogueira. Quem vai ser cremado? Advogar o aproveitamento da energia nuclear é meio caminho andado para passar do amor ao ódio dos ambientalistas de várias origens.
Hansen propõe ao novo presidente dos EUA o estabelecimento de uma moratória para todas as novas centrais eléctricas a carvão que não utilizem a dispendiosíssima e inútil tecnologia da captação do dióxido de carbono. Acentua-se, completamente inútil.
Ao mesmo tempo, James Hansen sugere uma progressiva retirada de serviço das centrais a carvão actualmente em funcionamento. No papel de um D. Quixote contra o carvão, Hansen já tinha formulado uma proposta semelhante a Ângela Merkel e a Gordon Brown.
Contrariando os mecanismos do Protocolo de Quioto, considerado um flop – já sem falar na negociata das licenças de emissão de carbono – vem agora um dos pais do aquecimento global propor uma taxa de carbono com um mecanismo que se pode considerar ingénuo. Seria uma espécie da taxa Robin aplicada à energia.
O imposto pago por uns seria devolvido a outros, ou aos próprios, conforme determinados preceitos. Posteriormente este imposto seria devolvido à população.
Termina a carta recorrendo à habitual demagogia política acerca da eficiência energética – desconhecendo o paradoxo de Jevons –, das energias renováveis e do apoio urgente e fortemente suportado para a investigação e desenvolvimento de reactores nucleares de quarta geração. E esta hein?!...
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