Os alarmistas deveriam ficar alarmados
Inesperadamente, a NASA convocou uma conferência de imprensa. Foi no dia 23 de Setembro de 2008, há uma semana. Era para alertar os cidadãos do Mundo que o nosso astro rei se está a comportar de uma forma anormal.
O título do documento distribuído aos jornalistas é elucidativo: “Ulysses Reveals Global Solar Wind Plasma Output at 50-year Low”. Ou seja, [o satélite] “Ulysses revela que a ejecção do plasma do vento solar está no seu mínimo desde há 50 anos”. A conferência foi convocada pelo Jet Propulsion Laboratory, de Passadena, Califórnia, um dos departamentos da NASA. Deve-se destacar que é muito raro a NASA tomar iniciativas como esta.
“O vento solar, com uma velocidade de um milhão de milhas por hora, produz uma bolha protectora (a heliosfera) em torno do sistema solar. Esta bolha tem influência sobre o que acontece na Terra e até aos limites do nosso sistema solar nos confins da galáxia” afirmou Dave McComas, investigador do vento solar. “As observações do Ulysses indicam que a pressão global do vento solar é a mais baixa registada desde o início da era espacial”, acrescentou Dave.
“Os raios cósmicos galácticos transportam com eles as radiações provenientes de outras partes da nossa galáxia”, disse Ed Smith, cientista do Jet Propulsion Laboratory. “Com um vento solar mais fraco do que nunca, é provável que o tamanho e a resistência da heliosfera diminua. Se isso acontecer, mais raios cósmicos penetram no coração do nosso sistema solar.”
“O ciclo solar verifica-se entre os períodos de grande actividade e os períodos de baixa actividade”, disse Smith. “Na hora actual, estamos num período de actividade mínima que se estenderá ao longo de um período maior do que alguém poderia ter imaginado.”
O seu colega Dave McComas acrescentou: “Esta é uma alteração muito importante. Efectivamente, o vento solar que temos agora é menos intenso do que jamais observámos desde o começo da era espacial, isto é, desde 1960.”
Segundo a NASA, o Sol está a ficar muito sossegadinho. As previsões dos cientistas da NASA são mesmo pela continuação prolongada da ociosidade solar.
As observações do Ulysses mostram que o Sol reduziu a ejecção do vento solar para o nível mais baixo desde que se realizam medições com precisão. O estado actual do Sol poderá reduzir o efeito de ecrã natural que rodeia o nosso sistema solar.
O plasma do vento solar é um fluxo de partículas ejectadas da alta atmosfera do Sol. O vento solar interage com todos os planetas do nosso sistema solar. Também determina a fronteira entre o nosso sistema solar e o espaço interestelar.
A região que se encontra em torno da heliopausa também age como um escudo do nosso sistema solar, protegendo-o de uma parcela significativa dos raios cósmicos provenientes do exterior da galáxia.
Comparando os resultados com as observações precedentes do ciclo anterior (ciclo 23) verificou-se que o vento solar e o campo magnético presente no vento diminuíram 20 %. O campo magnético na proximidade da nave espacial sofreu uma redução de 36%.
Mais detalhes sobre a missão Ulysses e sobre o tema da conferência de imprensa podem ser recolhidos no sítio web da NASA e na nota do briefing.
ALGUMAS CONCLUSÕES PRELIMINARES
Que conclusões se podem tirar deste aviso da NASA? É inegável que a diminuição do vento solar terá consequências sobre o clima da Terra? Boas? Más? Depende do ponto de vista. Para os alarmistas do aquecimento global seriam mesmo más.
Como já foi mencionado várias vezes no MC existe a hipótese – agora ainda em estudo no CERN – que correlaciona os ciclos solares (ou a taxa de radiação cósmica) com a temperatura da Terra.
Viu-se já no MC que o dinamarquês Henrik Svensmark e a sua equipa de investigadores propuseram esta hipótese – já submetida a ensaios reais, na Dinamarca – a fim de relacionar a nebulosidade nas baixas altitudes com a actividade dos raios cósmicos.
Conforme é bem sabido, e o MC já chamou a atenção para este facto, as nuvens das baixas altitudes arrefecem o planeta. A situação apresentada pelos cientistas da NASA é pois uma excelente oportunidade para comprovar a hipótese de Svensmark.
Além disso, a NASA avisou que nos próximos tempos – durante um longo período – podemos esperar antes o frio do que o calor devido a uma menor actividade solar. Pode-se concluir que a NASA estaria, indirectamente, a dizer também que a alteração dos raios cósmicos poderia ter sido a causa do shift climático de 1975/76.
Em conclusão, a NASA parece antecipar o anúncio do fim da histeria do «global warming». Mas há que aguardar…
Na Fig. 127 está indicada a cobertura global média mensal das nuvens baixas versus a temperatura média mensal do ar à superfície, desde Julho de 1983. Valores elevados da cobertura das nuvens baixas estão associados às temperaturas baixas o que demonstra o efeito de arrefecimento deste tipo de nuvens.
A Fig. 127 foi recolhida no sítio web do Prof. Ole Humlum designado Climate4you onde se afirma que um aumento de 1 % na cobertura das nuvens corresponde a um decréscimo de 0,07 ºC da temperatura.
Informações sobre nuvens podem ser recolhidas em ISCCP - International Satellite Cloud Climatology Project. Informações sobre raios cósmicos encontram-se nos sítios web de Nir J. Shaviv e do NSI - National Space Institute, da Dinamarca.
O título do documento distribuído aos jornalistas é elucidativo: “Ulysses Reveals Global Solar Wind Plasma Output at 50-year Low”. Ou seja, [o satélite] “Ulysses revela que a ejecção do plasma do vento solar está no seu mínimo desde há 50 anos”. A conferência foi convocada pelo Jet Propulsion Laboratory, de Passadena, Califórnia, um dos departamentos da NASA. Deve-se destacar que é muito raro a NASA tomar iniciativas como esta.
“O vento solar, com uma velocidade de um milhão de milhas por hora, produz uma bolha protectora (a heliosfera) em torno do sistema solar. Esta bolha tem influência sobre o que acontece na Terra e até aos limites do nosso sistema solar nos confins da galáxia” afirmou Dave McComas, investigador do vento solar. “As observações do Ulysses indicam que a pressão global do vento solar é a mais baixa registada desde o início da era espacial”, acrescentou Dave.
“Os raios cósmicos galácticos transportam com eles as radiações provenientes de outras partes da nossa galáxia”, disse Ed Smith, cientista do Jet Propulsion Laboratory. “Com um vento solar mais fraco do que nunca, é provável que o tamanho e a resistência da heliosfera diminua. Se isso acontecer, mais raios cósmicos penetram no coração do nosso sistema solar.”
“O ciclo solar verifica-se entre os períodos de grande actividade e os períodos de baixa actividade”, disse Smith. “Na hora actual, estamos num período de actividade mínima que se estenderá ao longo de um período maior do que alguém poderia ter imaginado.”
O seu colega Dave McComas acrescentou: “Esta é uma alteração muito importante. Efectivamente, o vento solar que temos agora é menos intenso do que jamais observámos desde o começo da era espacial, isto é, desde 1960.”
Segundo a NASA, o Sol está a ficar muito sossegadinho. As previsões dos cientistas da NASA são mesmo pela continuação prolongada da ociosidade solar.
As observações do Ulysses mostram que o Sol reduziu a ejecção do vento solar para o nível mais baixo desde que se realizam medições com precisão. O estado actual do Sol poderá reduzir o efeito de ecrã natural que rodeia o nosso sistema solar.
O plasma do vento solar é um fluxo de partículas ejectadas da alta atmosfera do Sol. O vento solar interage com todos os planetas do nosso sistema solar. Também determina a fronteira entre o nosso sistema solar e o espaço interestelar.
A região que se encontra em torno da heliopausa também age como um escudo do nosso sistema solar, protegendo-o de uma parcela significativa dos raios cósmicos provenientes do exterior da galáxia.
Comparando os resultados com as observações precedentes do ciclo anterior (ciclo 23) verificou-se que o vento solar e o campo magnético presente no vento diminuíram 20 %. O campo magnético na proximidade da nave espacial sofreu uma redução de 36%.
Mais detalhes sobre a missão Ulysses e sobre o tema da conferência de imprensa podem ser recolhidos no sítio web da NASA e na nota do briefing.
ALGUMAS CONCLUSÕES PRELIMINARES
Que conclusões se podem tirar deste aviso da NASA? É inegável que a diminuição do vento solar terá consequências sobre o clima da Terra? Boas? Más? Depende do ponto de vista. Para os alarmistas do aquecimento global seriam mesmo más.
Como já foi mencionado várias vezes no MC existe a hipótese – agora ainda em estudo no CERN – que correlaciona os ciclos solares (ou a taxa de radiação cósmica) com a temperatura da Terra.
Viu-se já no MC que o dinamarquês Henrik Svensmark e a sua equipa de investigadores propuseram esta hipótese – já submetida a ensaios reais, na Dinamarca – a fim de relacionar a nebulosidade nas baixas altitudes com a actividade dos raios cósmicos.
Conforme é bem sabido, e o MC já chamou a atenção para este facto, as nuvens das baixas altitudes arrefecem o planeta. A situação apresentada pelos cientistas da NASA é pois uma excelente oportunidade para comprovar a hipótese de Svensmark.
Além disso, a NASA avisou que nos próximos tempos – durante um longo período – podemos esperar antes o frio do que o calor devido a uma menor actividade solar. Pode-se concluir que a NASA estaria, indirectamente, a dizer também que a alteração dos raios cósmicos poderia ter sido a causa do shift climático de 1975/76.
Em conclusão, a NASA parece antecipar o anúncio do fim da histeria do «global warming». Mas há que aguardar…
Na Fig. 127 está indicada a cobertura global média mensal das nuvens baixas versus a temperatura média mensal do ar à superfície, desde Julho de 1983. Valores elevados da cobertura das nuvens baixas estão associados às temperaturas baixas o que demonstra o efeito de arrefecimento deste tipo de nuvens.
A Fig. 127 foi recolhida no sítio web do Prof. Ole Humlum designado Climate4you onde se afirma que um aumento de 1 % na cobertura das nuvens corresponde a um decréscimo de 0,07 ºC da temperatura.
Informações sobre nuvens podem ser recolhidas em ISCCP - International Satellite Cloud Climatology Project. Informações sobre raios cósmicos encontram-se nos sítios web de Nir J. Shaviv e do NSI - National Space Institute, da Dinamarca.
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