segunda-feira, dezembro 11, 2006

Nova Zelândia

A Nova Zelândia foi sobrevoada por um anticiclone móvel polar austral no dia 12 de Junho de 2006. O AMP cobriu-a de neve conforme se vê na Fig. 71. Várias estradas, como se imagina, ficaram bloqueadas. Alguns aglomerados populacionais ficaram isolados.

A emissora australiana ABC (Australian Broadcasting Corporation) relatou a formação de um tornado proveniente de uma tempestade com ventos fortes que chegaram a atingir 130 km/h.

Com o degelo, produziram-se inundações ao longo da costa ocidental. A foto da figura foi captada pelo satélite AQUA, da NASA. Este satélite tem sido referido com frequência em posts anteriores do blogue.

A parte central da Nova Zelândia ficou coberta de neve espessa. Este país já conhecera muitos dias de temperaturas baixas no mês de Maio de 2006. O Hemisfério Sul, no Maio de 2006, registou uma anomalia de 0,15 ºC abaixo da média de 1979-1998.

Existe a regra generalizada dos media só salientarem os recordes de calor. Esquecem-se de anunciar os recordes de frio. Deste modo, a opinião pública tem uma informação distorcida da realidade.

A NASA também não contribui para o esclarecimento. Só anuncia em conferências de imprensa as notícias que lhe interessa para manter aceso o fogo sagrado do «global warming».

Em tempos, não muito distantes, colocámos à NASA uma série de questões julgadas pertinentes:


«Na figura do esquema radiativo que explica o fenómeno que determina o efeito de estufa natural, existem algumas questões que gostava de ver esclarecidas se tiverem paciência para o fazer.

1 – Sabe-se que a constante solar é de aproximadamente 1368 W/m2. Este valor é medido com radiómetros que têm uma precisão, salvo erro, de ± 0,3 %. Isto é, o erro absoluto é de ± 4 W/m2. Além disso, deve-se também ter em consideração as variações da constante solar ao longo do tempo. Isto é, o valor de 1368 W/m2, mesmo sem erro de medição, varia significativamente.

2 – Os valores que aparecem na figura do fenómeno radiativo, com as contra-radiações terrestres e celestes, são apenas aproximados? Isto é, são medidos ou não com radiómetros? São calculados? Com que erro? Têm significado científico equiparado ao do valor medido pelos radiómetros para a constante solar?

3 – Segundo James Earl Hansen, o “forçamento radiativo” de todos os gases com efeito de estufa, desde o início da era industrial (1850), é inferior a 4 W/m2 que é o erro dos radiómetros para a observação da constante solar. Além disso, o valor do “forçamento radiativo” de Hansen é calculado através de modelos com hipóteses discutíveis não só das equações matemáticas dos modelos como dos valores de entrada nas simulações. Qual é o erro do cálculo dos “forçamentos radiativos”? Andamos a misturar valores com graus de precisão diferentes? Como é que se pode confiar em valores dos “forçamentos radiativos” inferiores ao erro de medição dos radiómetros?»

Responderam que iriam estudar o assunto. A resposta ainda não chegou.